segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Fazendo as Malas - Foz do Iguaçu Parte 1

Aproveitando uma promoção da Gol no final do ano passado, compramos passagens para Foz do Iguaçu. Eu até já havia visitado a cidade em outra ocasião, mas a trabalho e, sendo assim, havia ficado com um gostinho de quero mais na boca. Com a oferta de passagens por R$170 (com taxas!), não tivemos dúvidas e compramos os bilhetes. 

Como já é de praxe, eu fui correndo pesquisar a hospedagem e acabei escolhendo a Pousada do Alemão. Fiz a reserva pelo Booking e paguei R$264 por 3 noites com direito a café da manhã, ar condicionado, tv, banheiro privativo e wi-fi. 

Nosso voo chegou na cidade por volta do meio-dia de uma quinta-feira e, como bons muquiranas, pegamos um ônibus até a pousada. Dessa vez foi um ônibus regular (R$2,85 a passagem), que passa de 10 em 10 minutos no aeroporto e passa pela principal avenida (a das Cataratas) da cidade. Saltamos, caminhamos 20 minutos e chegamos na pousada.

O calor estava de matar (não é porque é no Sul que é frio, não! Foz é MUITO quente!!!), estávamos suados e morrendo de sede, mas tudo isso foi amenizado pelo excelente atendimento que recebemos da Ika, uma das proprietárias. Até água geladinha ela nos levou no quarto! Tomamos um banho, recuperamos as forças e fomos conhecer Itaipu!

Já havíamos feito a compra dos ingressos pelo site para o passeio Circuito Especial (R$30 a meia entrada) e, para chegar lá, pegamos dois ônibus. O legal é que em Foz eles têm uma espécie de 'integração'. Todos os ônibus passam pelo Terminal de Transporte Urbano (TTU), que fica bem no centro da cidade e, saltando lá, você pode pegar qualquer ônibus sem pagar outra passagem.

Depois de uns 50 minutos entre esperaônibus-pegaônibus-esperaônibus-pegaônibus, chegamos ao território binacional!

Trocamos nossos ingressos na bilheteria e recebemos um adesivo, que deveria ser colado na camisa para identificar nosso grupo. É importante ressaltar que você não pode levar nenhum tipo de bolsa (eles cobram à parte caso você precise de um armário) e tem que estar de sapato fechado e calça comprida.

Subimos em um ônibus (que mais parecia o paraíso: ar condicionado e água liberada!) e, com a ajuda de dois guias, iniciamos nossa jornada. Nossa primeira parada foi só para tirar fotos de dentro do ônibus mesmo: era aquela imagem clássica do vertedouro da usina.


Seguimos viagem escutando diversas explicações e fatos curiosos muito interessantes até nosso próximo ponto. Foi aqui que eu senti verdadeiramente o tamanho de Itaipu. Nada consegue explicar você subindo as escadas e se deparando com isso:

De tirar o folego!

Reparem no tamanho do ônibus perto da construção!
Pausa para tirar muitas fotos, ir ao banheiro e... De volta ao tour! Dessa vez nós iríamos para a parte de cima da construção, para observar o Rio Paraná de maneira digna!


Essa parada foi bem rapidinha, só para tirar algumas fotos mesmo e, então, voltamos ao ônibus para nos prepararmos para entrar dentro de Itaipu de verdade! Vestimos nossos capacetes amarelos e aqui vamos nós!


Entrando no monstro!
Sempre com a ajuda dos guias, fomos desvendando e entendendo como funciona uma construção tão grandiosa. É impressionante perceber que quase não existem funcionários, praticamente tudo funciona automaticamente e o homem só está ali para supervisionar e resolver eventuais problemas mesmo.

Nosso guia explicando tudo direitinho!
De lá, literalmente atravessamos a rua e fomos conferir a parte operacional da coisa, a sala de comando!

Repare na grande quantidade de funcionários (juro que não era horário de almoço!)

Não parece tudo cenário de filme dos anos 70?
Como Itaipu é território binacional (é Brasil e Paraguai ao mesmo tempo!), os funcionários sempre são metade brasileiros e metade paraguaios. Aliás, tudo lá dentro é assim: metade Brasil e metade falsificada Paraguai!

Conhecemos ainda algumas outras partes da usina e chegamos, infelizmente, ao final da visita.

Isso gira rápido DEMAIS!!!!

R$80 por uma camisa? Acho melhor levar só a foto dela de recordação...
Até a lojinha é dividida em dois: um lado brasileiro e outro paraguaio (por algum motivo, as funcionárias eram brasileiras dos dois lados), mas ambas são caríssimas e eu só saí de lá com um lápis mesmo.

Pegamos novamente o ônibus (que, dessa vez, demorou um tiquinho para passar) e saltamos no TTU para comprar água e algumas besteirinhas no supermercado e procurar um lugar para jantar. Como estávamos famintos (já eram umas 20h e estávamos só com o café da manhã), escolhemos uma churrascaria famosa da cidade, a Búfalo Branco. A comida era gostosa, o atendimento foi ótimo, mas não foi nada 'óhh!!', entendem? 

De bucho cheio, voltamos ao terminal, pegamos um ônibus e fomos descansar no hotel para encararmos o dia seguinte!

Confira a parte 2 e a parte 3!

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