terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Programas Diferentes - Visita à Fábrica da Coca-Cola

Ontem visitamos a fábrica da Coca-Cola aqui no Rio de Janeiro, no bairro de Jacarepaguá.



Desde aquele incidente do rato na latinha, a empresa abriu as portas (de graça, é bom frisar) para provar ao seu consumidor o quão absurda era essa acusação. É só entrar no site deles (pergunte como visitar a fábrica da Coca-Cola) e entrar em contato, fácil assim. Então nós aproveitamos a oportunidade, afinal, não é sempre que se pode visitar a Fábrica da Felicidade.


Uma pena eu ter que começar com uma crítica. Não tenho muita experiência em visitas a fábricas (a única que eu fui foi a da Garoto, no Espírito Santo), mas a Coca-Cola me pareceu um pouco despreparada. A entrada é feia. Os visitantes, e qualquer um que queira entrar na fábrica (no dia tinha muitas pessoas esperando para uma entrevista de emprego), têm que ficar em uma gaiola com poucas cadeiras, sem ar-condicionado nem nada. A recepcionista nos mandou esperar e, se não tivéssemos pedido ajuda a outro funcionário, acho que estaríamos esperando até agora (incrivelmente tivemos o mesmo problema na saída). Depois nos encaminharam para uma sala confortável e fresquinha, mas, aparentemente, inacessível a cadeirantes.

A partir daí foi só alegria. Ou quase. Fomos guiados por alguns funcionários, dentre eles uma mulher que parecia ser a supervisora. Ela tomou a frente durante a maior parte da visita e, para a minha tristeza, ela não sabia conjugar o plural (que gastura!!!). Além disso usava muitos termos técnicos e era muito opinativapelasaco, enquanto uma outra funcionária era bem mais didática.

Mas chega de falar mal, vamos ao que interessa. Na primeira sala não tem nada muito interessante, só um vídeo de uma boneca retardada (última crítica, eu juro!) que fala pra gente fazer amigos, ajudar o próximo, etc, etc. Depois é que a visita começa a ficar mais interessante. Entramos em uma sala que faz referência aos estabelecimentos que vendiam a bebida nos seus primórdios (o primeiro foi uma farmácia!), a 5 centavos o copo. Também conhecemos o formato da primeira garrafa da Coca-Cola, bem parecida com a atual, porém mais gordinha.


Na sala seguinte, um pequeno museu de produtos da empresa. Desde os fantásticos iô-iôs, passando pelos geloucos, até uma antiga máquina de Coca-Cola.


Então ganhamos um crachazinho e entramos na linha de produção, onde não é possível tirar fotos. Caminhamos por um corredor elevado que atravessa várias salas. Dele podemos ver o engarrafamento do produto, a parte que coloca tampinhas, como selecionam as garrafas retornáveis... É tudo muito impressionante, principalmente o galpão de depósito. Para terem uma ideia, tem máquina com capacidade de engarrafar 72.000 unidades por hora. É MUITA Coca-Cola!

No final da visita vimos um filmezinho 3D (que me deixou com dor de cabeça) que falava sobre a distribuição da bebida ao redor do mundo e prometia contar a famosa fórmula secreta. Acho que ninguém realmente achava que iam liberar esse segredo assim tão facilmente, mas deu pra sentir o clima de decepção se instaurando na sala quando o cara na tela olha para a câmera e diz:

- Vocês são o ingrediente secreto! Trabalhamos para a sua felicidade!


Para animar os ânimos depois desse baque, fomos levados a uma salinha onde nos deram um lanchinho e nos deixaram beber refrigerante e suco à vontade, todos da Coca-Cola Company, é claro. E, realmente, a coca estava deliciosa. Se ao menos o lanche fosse pizza...

Concluindo, apesar de não ser a visita mais legal do mundo, é um passeio bem interessante que vale a viagem. Não tem nenhum Oompa-Loompa, mas também não tem rato.

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