Notas do Cotidiano - Alfajor é...

...uma delícia!

Pipoca na Panela - Rio 2

"Em Rio 2, encontraremos Blu, Jade e seus três filhos vivendo a perfeita vida doméstica na Cidade Maravilhosa. Quando Jade decide que as crianças precisam aprender a viver como pássaros reais, ela insiste que a família vá para a Amazônia. Conforme Blu tenta se adaptar aos novos vizinhos e à sua nova vida, ele se preocupa com a possibilidade de perder Jade e as crianças para a selva."

Rio 2 não é um filme sobre o Rio. Todo mundo que viu o trailer sabe que, apesar da falta de um subtítulo, nossa viagem dessa vez é para a Amazônia. E, apesar de rápidas, as imagens de Salvador, Ouro Preto, Belém e Brasília, que aparecem ao longo do trajeto, dão vontade de ir correndo para o aeroporto para tentar desvendar o nosso país.

Com uma ótima trilha sonora e uma dublagem bem feita, a história fraquinha acaba cativando seus espectadores. São várias piadas que literalmente nos fazem gargalhar, provando que existem continuações melhores que o original!

Os novos personagens são bem construídos e, apesar da desnecessária volta do vilão Nigel, conquistam seu público. Uma boa diversão para crianças e adultos!

Confiram o trailer:

Uma Série de Seriados - How I Met Your Mother

How I Met Yout Mother tá acabando. As risadas garantidas de segunda a noite estão acabando.

 

Barney nunca mais vai mandar ninguém colocar um terno. Robin não vai mais se envergonhar de ter sido uma ídola teen canadense. Lily não vai mais fantasiar com a Robin. Marshall não vai mais dar um tapa no rosto do Barney de surpresa. E Ted... Ted não vai mais sofrer pelo que não pode ter.

MacLaren's vai ficar vazio e a Patrice não vai mais levar vários foras da Robin. Ninguém mais vai sonhar com quem é 'a moça do guarda chuva amarelo'. 'The Bro Code' não vai ganhar novas regras a cada semana. Não terão novos desafios para o Barney aceitar. Ranjit não vai mais dar o ar de sua graça.

O fim tá chegando para uma série legen - 'wait for it' - dary! Legendary!

Vai deixar saudades!

Uma Série de Seriados - Next Great Baker

Sabe o curling, aquele esporte das olimpíadas que virou moda de repente? Então, Next Great Baker é assim. Inicialmente você não dá nada por ele, mas se olhar mais de perto é apaixonante (sim, eu gosto de curling)!

O programa é um dos spin-offs do Cake Boss (aquele dos bolos mirabolantes) e passa no Discovery Home & Health (na verdade é da TLC, mas eu nunca vi aqui no Brasil). É um reality show onde 12 competidores enfrentam desafios semanais para ganhar U$100.000 (ou U$50.000 na primeira temporada), um emprego na Carlo's Bakery ao lado do Buddy e o título de Next Great Baker.

 

Você talvez esteja pensando "ai, que saco, um programa sobre confeiteiros". Pois é, eu também pensei assim. Mas, como eu disse, depois que vi um episódio já estava viciado. É muito divertido ver os desafios, que vão desde limpar a caixa de gordura até fazer bolos de pessoas em tamanho real. Além disso tem as brigas, as pessoas malucas, os desastres... Ah, os desastres! Não dá pra não arregalar os olhos quando os competidores passam 10h fazendo um bolo e ele desmorona no chão. E tem também todas as reviravoltas, as sacanagens do Buddy (ele é muito escroto!), os bolos temáticos.

Já tiveram 3 temporadas, então, se você está pensando em acompanhar Cake Boss, aconselho ver Next Great Baker primeiro pra não tomar spoilers de quem foram os vencedores. Provavelmente a quarta temporada vai estrear lá pro fim do ano, como todas as outras. Vai por mim, experimenta. E se você não gostar, to the box truck, baby!

Gourmet de Pé Sujo - Nova Piazza

Ontem fomos jantar no Nova Piazza, na Rua Uruguai. Na verdade tínhamos ido comer um sanduíche ali perto, mas estava fechado, então a pizzaria foi a nossa segunda opção. E que boa escolha!

O lugar fica pertinho do Otto e estava completamente vazio. Geralmente eu desconfio de lugares sem nenhum cliente, mas dessa vez resolvemos dar uma chance, afinal era segunda-feira. Estávamos com fome e pensamos "pelo menos seremos bem atendidos." E de fato fomos.

Segunda-feira às moscas, mas os motoboys não paravam.

Escolhemos uma pizza metade Pomodoro e, como não achamos no cardápio nenhuma sabor que tivesse presunto e catupiry, pedimos para prepararem uma só pra gente. Eles aceitaram, o que eu achei muito legal. É importante dizer que, de segunda a quinta (exceto feriados), qualquer sabor de pizza sai por R$33,90. O garçom disse que o tamanho era grande, mas pra mim parecia mais médio. Mesmo assim acho um preço justo.

Pomodoro, deliciosa e bem equilibrada.

As pizzas vieram muito rápido e estavam deliciosas. A massa é daquela leve e fininha com a borda quebradiça, sabem? Uma delícia. Os tomates estavam suculentos e o alho na medida. E o catupiry, se não é catupiry de verdade, é um outro tão gostoso quanto o original. A única crítica fica para a decoração, que eu achei meio esquisita. Esculturas de metal retorcido junto com madeira entalhada e outras coisas que não casaram muito bem.

Presunto com catupiry personalizada. 

E o melhor de tudo? Descobri que o delivery é do tipo pague uma e leve duas. Agora só vai dar Nova Piazza aqui em casa!

Pipoca na Panela - Hora de Voltar

"Andrew Largeman (Zach Braff) é um ator de televisão razoavelmente bem sucedido, que vive em Los Angeles e leva sua vida num estado de torpor induzido por lítio há anos. Após a morte de sua mãe ele decide retornar à sua casa em Garden State, a qual não via há 9 anos. Mesmo distante por tanto tempo, Andrew não conseguiu escapar da dominação de seu pai, Gideon (Ian Holm). Preocupado em ter que retornar para casa após tanto tempo, ele encontra pelas esquinas de sua cidade-natal antigos conhecidos, que lhe relembram bons momentos de quando morava no local."

Eu não sabia que Zach Braff já havia dirigido. Nem que ele sabia interpretar algo diferente de comédia-pastelão. Aliás, chovem bons atores que não sabem escolher bons papéis, não é? Uma pena.

'Hora de Voltar', é um filme que começa anestesiado. Poucas emoções, poucas falas, pouca vontade de viver. E é nesse cenário que Natalie Portman surge: contagiante, simpática e muito, muito viva.

E o filme te conquista, simples assim. A trilha sonora muda, as cores mudam, a atmosfera muda! 

Não que seja um grande filme, mas certamente é um filme profundo. Algumas cenas clichês, algumas que deveriam ser retiradas, mas algumas que tocam o coração!

E ainda tem a trilha sonora: perfeita.

Parece que esse ano, Zach vai atacar de novo de diretor, em uma comédia dramática que ele escreveu junto com seu irmão. O nome em inglês será 'Wish I Was Here'. Com certeza vou assistir!

Confira o trailer de 'Hora de Voltar' aqui:

 

Gourmet de Pé Sujo - Manteiga de Amendoim

Se você também cai para trás quando vê o Pão de Açúcar cobrar R$17 por um pote de manteiga de amendoim, saiba que é muito facil fazer em casa!

Realmente não tem mistério algum: basta comprar amendoim. Não amendoim japonês, nem amendoim salgado, mas aquele amendoim que fica perto do milho e do feijão no supermercado.

 

Um pacote de meio quilo custa em torno de R$6 e rede bastante manteiga! Como o amendoim já tem óleo, ele é o único ingrediente! Basta tacar tudo em um tabuleiro, levar ao forno até ficar douradinho e tirar a casca (ok, essa tarefa pode ser bem chata e irritante). Feito isso, bata no processador e tenha fé: eu juro que vai virar uma manteiga. Tem um certo momento em que ele vira uma grande bola e parece que a experiência foi fracassada, mas VAI DAR CERTO! Acredite!

E aí é só devorar ou usar para fazer um delicioso bolo!

Quem quiser pode acrescentar açúcar, sal, chocolate (e nem precisa derreter, é só picar), chocolate branco,... E o que mais a imaginação permitir!

Cheirinho de Sebo - Deuses Americanos

"Only the gods are real."

Deuses Americanos é uma viagem assustadora, estranha e alucinógena que envolve um profundo exame do espírito americano. Gaiman ataca desde a violenta investida da era da informação até o significado da morte, mantendo seu estilo picante de enredo e a narrativa perspicaz adotados desde Sandman. Neil Gaiman oferece uma perspectiva de fora para dentro - e, ao mesmo tempo, de dentro para fora - da alma e espiritualidade dos Estados Unidos e do povo americano: suas obssessões por dinheiro e poder, a miscigenada herança religiosa e suas conseqüências sociais, e as decisões milenares que eles enfrentam sobre o que é real e o que não é.

Esse livro eu li já tem um tempo. Na época ele estava esgotado no Brasil e eu só consegui em inglês, mas relaxa, desde que anunciaram uns anos atrás que ele seria adaptado para a TV (continuamos esperando...), a Conrad imprimiu novas tiragens.

Já falei um pouquinho aqui sobre a admiração que eu tenho pelo Neil Gaiman. O estilo de escrita dele, as suas ideias, o desenvolvimento dos personagens e, sobretudo, das histórias... Tudo é fodademás! Mas acho que podemos considerar esse volume a sua obra prima.

Meu muso literário.

Gaiman mistura o seu estilo de literatura fantástica com o, digamos, mundo real de forma muito natural. Ele usa um conceito de divindade que eu gosto muito: os deuses só têm poder quando têm fieis. Quanto mais seguidores o deus tiver, mais poderoso ele será. Mas o mais legal é a crítica que ele faz à sociedade americana (a toda sociedade capitalista, na verdade) introduzindo personagens um tanto inusitados. Não quero dar muitos detalhes pra não dar spoilers, ainda mais porque eu não me lembro mais se são spoilers muito grandes ou não, mas confiem em mim, é muito bom! :D

Então aproveita enquanto não esgota de novo e compra logo!

Gourmet de Pé Sujo - Bolo de Manteiga de Amendoim

Tirei, traduzi e adaptei a receita daqui.

1 xícara de manteiga 'mole' (aqui no Rio é só deixar fora da geladeira por 15 minutos)

2 xícaras de açúcar

1 xícara de açúcar mascavo

1/2 xícara de manteiga de amendoim (como aqui no Brasil é caro, eu recomendo que você mesmo faça a sua)

5 ovos

2 colheres sopa de baunilha

3 xícaras de farinha de trigo

1/2 colher de chá de fermento em pó

1/2 colher de chá de sal

1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio

1 xícara de chantili

Como eu não tenho a maior forma de bolo do mundo, eu usei duas e fiz dois bolos de tamanho 'normal'. Comece untando com manteiga e farinha as formas e preaquecendo o forno bem baixinho, a 160ºC.

Pegue um bowl bem grande ou use o da sua batedeira, mas tenha noção de que é MUITA massa. Na tigela da minha batedeira, por exemplo, não daria tudo, por isso eu usei uma daquelas batedeiras de mão, sabe?

Bata a manteiga e o açúcar até que fique uma mistura clara e fofa. Adicione o açúcar mascavo e a manteiga de amendoim e continue batendo. Adicione os ovos, um por vez, e mexa bem após cada um. Adicione a baunilha.

Em outra tigela, misture a farinha, o fermento, o sal e o bicarbonato. Adicione 1/3 desses ingredientes secos na mistura da batedeira e 1/3 do chantili e siga assim até o fim.

Pronto, a sua massa já está linda e muito gostosa! Agora basta preencher as formas até aproximadamente 3/4 (afinal, ela vai crescer bastante no forno e você com certeza não está afim de ficar com o fogão cheirando a amendoim). Deixe no forno por 60-90 minutos! Eu sei que parece bastante tempo, mas lembre que o forno está baixinho!

Deixe o bolo esfriar por 10 minutos e tire-o da forma. Quando ele esfriar completamente, coloque essa cobertura:

1/2 xícara de manteiga mole

1 xícara de manteiga de amendoim

2 xícaras de açúcar de confeiteiro

3 colheres de sopa de leite

Basta levar para a batedeira as manteigas até que estejam bem misturadas. Adicione o açúcar e o leite até obter a consistência desejada e pronto!

Pipoca na Panela - Indie Game: The Movie

Eu adoro videogames. Essa geração do PS3 foi a única que eu realmente acompanhei "ao vivo" e, realmente, foi uma experiência fantástica (você, que não liga pra isso, deve estar me achando um idiota agora). Muitos jogos entraram pro meu Top 10.

A grande vantagem dessa geração e do crescimento da indústria acabou se revelando um pequeno problema também. Os projetos muito ambiciosos, com enredos grandiosos, trilhas sonoras bem elaboradas e tudo o mais foram um marco na história dos videogames. A questão é que eles fizeram tanto sucesso que o mercado foi ficando cada vez mais pasteurizado. A maioria dos grandes estúdios tentava se encaixar nesse molde. E foi nesse vácuo que os jogos independentes (ou indie) brilharam, alavancados pela popularização do Steam.

"Braid", uma verdadeira obra de arte.

Eu fui atraído, como muitos outros, pelas novas propostas e jogabilidades dos jogos indie, assim como o look estilizado, diferente daquele realismo quase obrigatório que os títulos mainstream praticam. Fiquei tão fascinado com essas novas possibilidades que não resisti quando descobri esse documentário.

"Super Meat Boy", arcade muito divertido e, ao mesmo tempo, muito irritante!

"Indie Game: The Movie" vai muito além dos jogos indie, somente. Ele se concentra em 4 desenvolvedores, mostrando os seus medos e inseguranças; o stress que eles passam tentando cumprir os prazos; os sacrifícios que eles têm que fazer para completar um projeto em que apostaram todas as fichas; as repercussões de seus trabalhos, tanto online como em sua vida pessoal. São pessoas sensíveis, que encontraram na programação a sua arte, a sua forma de expressão.

"Fez", jogabilidade muito diferente.

O filme já ganhou alguns prêmios por aí, o que é muito impressionante, considerando o fato de que foi feito basicamente por duas pessoas, com financiamento do Kickstarter. Ele está disponível no Steam por R$16,99 e ainda conta com uma "expansão", que mostra cenas adicionais e os rumos dos personagens depois do documentário.

É claro que, para quem é gamer, o filme tem um gostinho diferente. Mas mesmo aqueles que não costumam jogar acharão difícil não se encantar com essas histórias tão humanas.

Pipoca na Panela - Sem Escalas

"Durante um voo de Nova York a Londres, o agente Neil Marks (Liam Neeson) recebe uma série de mensagens SMS enigmáticas, dizendo que um passageiro será morto a cada 20 minutos caso US$ 150 milhões não sejam transferidos para uma conta bancária. Inicialmente Neil não dá atenção à ameaça, mas quando o primeiro passageiro aparece morto ele inicia uma investigação em pleno avião sobre quem possa ser o assassino. "

 

Tem vezes que a gente vai pro cinema esperando um filminho meia boca e é surpreendido. Não por ser um filmaço, não me entendam mal, mas por não ser tão medíocre quanto esperávamos. 'Sem Escalas' é assim.

Depois dos inúmeros filmes de ação protagonizados por Liam Neeson, a gente entra na sala do cinema esperando aquela coisa mediana e sem graça, mas não dessa vez. Longe de ser excelente e com um roteiro meio solto, as boas atuações e algumas cenas de tirar o fôlego sustentam o filme e conseguem captar a atenção do espectador durante todo o filme.

A tristeza mesmo vem nos momentos finais, que lembra uma cena de filmes de super herói, com direito a vilão explicando seu plano maligno. Lamentável.

Confiram o trailer:

Gourmet de Pé Sujo - Cesta de ovos e presunto

Imagem e receita original daqui

Fácil-fácil: coloque o presunto em uma forma de empada, o ovo dentro (mexido ou não) e leve ao forno por uns 5 minutinhos. Se quiser, dá pra adicionar queijo, orégano, tomate, bacon, pimenta... A brincadeira vai longe! 

Ótimo café da manhã de preguiçoso que ainda impressiona!